Agentes da Transformação: Os talentos do Campo! – João Corrêa

Data: 08/10/20

Autor: Caroline Cabral

 

A Prodap é feita de pessoas incríveis que estão revolucionando a pecuária!

Para inspirar outras pessoas que acreditam nessa transformação, vamos contar a trajetória de grandes profissionais que nos ajudam a escrever a nossa história. Dessa vez nós vamos contar sobre a caminhada profissional do nosso Especialista de Negócios em Pecuária de Corte, João Correa, que já integra o time Prodap há mais de trinta anos.

Ele é de Iguatama, interior de Minas Gerais, se declara um caipira por opção e adora o ambiente e a cultura sertaneja! Construiu toda sua carreira na área de agrárias e foi aluno e estagiário do fundador da Prodap, Professor Sérgio Reis.

Quem é o João Corrêa?

 

Eu me intitulo um caipira por opção, sabe? São pessoas de uma cultura muito profunda, muito verdadeiros, eu tenho muita identidade com pessoas desse perfil. Eu adoro o ambiente e a situação sertaneja. Morei na roça até os oito anos, depois fui para a cidade, fiz um curso técnico agrícola em Bambuí e entre 1981 e 1985 cursei  veterinária na UFMG. Foi aí que conheci o Serjão (era meu professor na época), o pedi uma oportunidade para fazer um estágio e consegui! Me identifiquei muito com pecuária de corte, com o jeitão dele, com as histórias que ele contava durante as aulas e das fazendas que eu trabalhava, fizemos as parcerias e a vida seguiu!

Como foram os primeiros desafios da sua carreira? Como foram os primeiros passos?

Eu tinha uma vontade muito grande de aprender e fazer as coisas. O que sempre me moveu foi a busca pelo conhecimento. Eu estou com 58 anos e o que me coloca no trecho atualmente são as oportunidades de continuar aprendendo.

Hoje, quando eu vou para uma fazenda é para ver o que mais eu posso fazer para aprender e se por acaso eu conseguir deixar algum ensinamento, eu deixo! Os desafios iniciais foram a dificuldade de enxergar coisas grandes, mas o Serjão sempre deu o máximo apoio e tinha um nível de cobrança intenso, muito verdadeiro, muito forte o que já era um selecionador natural mesmo.

Quando começamos a conversar ele falou “Olha eu vou precisar de uma pessoa pra me ajudar na Prodap mas eu preciso que essa pessoa tenha um mestrado. Você tem interesse?” Eu falei: “Se a gente conciliar pra eu continuar trabalhando, eu tenho sim”. Eu consegui fazer um mestrado longo, de cinco anos, terminei em 1990 para conciliar com o trabalho de campo.

Como experimento do mestrado fizemos um estudo com matrizes nelore, com duração de 35 meses, trabalho que o Serjão orientou muito bem, com quatro níveis diferentes de fósforo na suplementação mineral, medindo fertilidade primária e terciária, teor de fósforo na costela das matrizes, fazíamos as cirurgias para fazer as biópsias. Sempre foi caminhando nesse sentido: ele apoiava e… Vida que segue. O Ernesto Reis na época também era muito presente, a proximidade com os dois sempre foi muito grande.e.

 

 

Quais foram as maiores complexidades que você enfrentou até hoje?

Quando a gente forma temos uma visão muito purista da profissão. O Serjão sempre teve uma visão muito clara de negócio e às vezes víamos aquilo como uma dificuldade, mas à medida que vamos conhecendo o perfil ético da empresa, entendendo que ela está sempre trabalhando para primeiro entregar o resultado ao cliente e depois participar de um pouco do resultado que está gerando, isso dá muita tranquilidade para imergir no negócio.

Mas, sem dúvidas, o grande desafio desde sempre foi incorporar pessoas boas com essa identidade de servir, de querer entregar resultado, de ter iniciativa e fazer as coisas acontecerem. Vender nutrição mineral no Brasil é uma tarefa muito difícil, porque tem concorrente de todo tipo e os clientes aprendem a comprar nutrição de uma maneira equivocada, ele compra quanto custa e não o quanto vale e sempre trabalhamos no quanto vale e isso é um trabalho árduo, para conquistar nosso espaço de trabalho no meio que havia sido formado com uma cultura muito diferente da nossa, daquela que a gente acreditava,foi muito difício, mas queríamos realmente transformar isso. 

Porquê a Prodap?

Eu acho que o fato de ter participado da construção de valores da empresa, criou uma relação de identidade. É muito difícil pensar em mudar de empresa porque sei que não vou encontrar um ambiente parecido. Entre ser útil e ser agradável eu vou sempre querer ser útil e agradável se for possível. Jamais deixarei de falar o que eu penso ou de defender o que acredito.

Se eu pudesse colocar hoje um termo em meu cartão de visita na Prodap, esse termo seria “colaborador”, pois eu me sinto um colaborador dos times em que eu participo.

Nós ajudamos a formatar o conhecimento criando ferramentas e protocolos para que o time jovem tenha maior velocidade para atingir um nível de conhecimento básico, e que entregue com segurança o que precisa de ser feito. Na Prodap eu consigo transitar bem dentro dos times. Acredito que se toda empresa puder mesclar diferentes faixas etárias, aceitar as diferenças e ter todo mundo envolvido, o resultado é muito sinérgico!

 

 

 

Como é a pecuária do futuro? Como seu trabalho influencia na pecuária do futuro?

Eu acho que a pecuária do futuro vai ser uma pecuária muito muito intensiva. Vai trabalhar de mãos dadas com a agricultura, tem como gerar um ambiente muito interessante com a agricultura 1+1.

Acredito que temos todas as condições de produzir muito e melhor e em sintonia com o meio ambiente, temos que parar de interferir na natureza e passar a interagir com a natureza. Esse conceito de que temos de respeitar solo, de respeitar água e explorar de uma maneira sustentável o ambiente, eu acho que está muito ligado com tudo que está sendo cobrado hoje em dia. Eu quando entro em uma fazenda, entro reverenciando e respeitando tanto a fazenda quanto o proprietário porque se o cara chegou até ali ele passou por testes intensos e conseguiu chegar.

“Eu acredito que nosso discurso é muito verdadeiro, o que pensamos falamos o que falamos fazemos. Nós temos humildade de ir ajustando nossos pontos de vista. Estamos sintonizados com o que se espera da pecuária do futuro, é só manter firme essa conduta que com certeza a gente vai fazer parte dela.”

 

 

 

Quais são as dicas que você deixa pra galera que está começando a dar os primeiros passos na Prodap hoje?

Respeito pelo que já foi feito e visão de futuro.

Você só deve entrar para esse meio de produção animal se gostar, gostar do ambiente rural, gostar do jeito que as pessoas tocam as coisas no ambiente da fazenda. Ao mesmo tempo tem que tentar entender onde existem as oportunidades e trabalhar em cima delas. Nunca se prender aos problemas e sempre tentar olhar um pouco acima para achar uma oportunidade atrás de cada problema, porque sempre existe. E aprender a trabalhar em times, pois um ponto de vista é apenas a vista de um ponto.

Ficou Curioso pra conhecer mais sobre o trabalho que o João Correa tem desenvolvido com a Prodap? Dá uma olhadinha nesses conteúdos: Grupo Benedito Silveira e Estrutura ideal de cocho

Quer se juntar a esse time e também ser um agente da transformação da pecuária na mundo? Vem ser Prodap!

 

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